terça-feira, 25 de setembro de 2012

Forrações |variedades|

Algumas plantas graças a seu pequeno porte ou a característica de não crescerem de forma vertical sem auxílio são utilizadas para cobrir áreas de solo de forma uniforme e esconder a terra, são conhecidas popularmente como forrações.
Geralmente se utiliza como forração plantas monocotiledôneas similares a grama ou então trepadeiras floríferas criadas sem apoio, para que fiquem espalhadas sobre o solo. 






Espécies utilizadas em interiores: Selaginella kraussiana (musguinho), ótima para forração de vasos e canteiros à sombra, possui folhas muito delicadas. Gosta de locais úmidos, mas não encharcados.



Espécies utilizadas em interiores: Hedera canariensis (hera verde de folha larga), excelente para forrar grandes áreas à sombra. De crescimento rápido, deve-se evitar que subam nas árvores, pois podem fugir do controle.





Espécies perenes para áreas sob pleno sol: Polygonum capitatum (tapete inglês), graciosa forração que cresce espontaneamente em fendas de muros e pisos. Atinge 15 cm e aprecia climas frios, apesar de ser cultivada sob o sol.



Espécies perenes para áreas sob pleno sol: Arachis pintoia (grama amendoim), com pequenas flores amarelas que aparecem na primavera e no verão, é ideal para grandes áreas onde se deseja um canteiro concentrado. Não tolera geadas.



Espécies perenes para áreas sob pleno sol: Acalypha hispida (rabo de gato) - foto -, é um arbusto que chega aos 2 m de altura. Sua variedade "nana" chega apenas aos 20 cm e floresce praticamente o ano todo. É muito utilizada em vãos de escadas e gosta de solo fértil e permeável. Sofre muito em locais com fortes geadas


Espécies perenes para áreas sob pleno sol: Verbena tenuisecta (verbena), nativa do Brasil, de florada abundante desde a primavera até começo do outono, é bastante resistente, mesmo em invernos rigorosos.


Espécies perenes para áreas sob pleno sol: Dianthus chinensis (cravina), muito florífera, pode ser utilizada tanto em clima quente, como frio. Formam lindos maciços quando plantadas sob pleno sol.


Espécies utilizadas para jardins internos ou áreas externas à sombra: Sindapsus aureus (jiboia), muito comuns, as jiboias quando usadas como forrações (à sombra) mantêm folhas pequenas, ao contrário do que ocorre quando cultivada a pleno sol, quando as folhas chegam a atingir 80 cm. Neste caso deve-se cuidar para que não sufoquem as plantas maiores.

Gramado e Forrações: uso adequado ~

É difícil encontrar um jardim que não tenha um gramado. Desde os grandes espaços públicos até os jardins residenciais sempre encontraremos uma área de gramado.
O gramado permite interagir com o jardim, caminhar descalço na grama é uma experiência única, não tem melhor forma de sentir o jardim, o verde, a natureza que caminhando na grama. Cada tipo de grama proporciona sensações e resultados diferentes, algumas gramas são mais resistentes ao pisoteio, aguentam estoicamente os jogos de futebol da criançada, outras são mais exigentes e respondem com dificuldade a um uso mais intensivo. Algumas gramas toleram melhor a sombra suave, a maioria precisa de sol intenso para desenvolver.

Em alguns jardins de pequeno porte, são mais aconselháveis as forrações, plantas de porte rasteiro que podem ser confundidas com gramas, e que na maioria dos casos agregam a sua rusticidade a beleza adicional de flores, que converte o jardim num tapete colorido. Em outros casos a sua principal vantagem é o baixo custo de manutenção, pois muitas vezes só precisam ser podadas uma vez ao ano.
Escolher a grama adequada para cada situação requer o conhecimento de um especialista e a grande variedade de ofertas, pode servir para confundir ainda mais a cabeça de um aficcionado pouco experiente.

Cuidados com o seu gramado :]

Como ocorre com as outras espécies de plantas, a manutenção do gramado varia de acordo com cada espécie.

São três cuidados principais que você deve tomar:

Água
Uma das dúvidas muito freqüentes diz respeito à quantidade de água a ser fornecida para a grama. A regra básica é que – como todas as plantas – o gramado não deve ser encharcado no tratamento de manutenção. Com o tempo e utilizando o seu bom-senso, é possível chegar à quantidade adequada de água. Tocar a terra durante a rega pode ajudá-lo a verificar a quantidade de água já fornecida, ao sentir a umidade da terra. Conforme o clima da região e a espécie de grama, a irrigação deve ser feita com maior ou menor freqüência. Considere intervalos mínimos de 15 dias no verão e até no máximo 60 dias no inverno.

Poda
A poda é muito importante, pois fortalece o gramado. Dependendo da espécie, a grama cresce mais rapidamente ou mais lentamente. Em geral, aquelas indicadas para climas quentes crescem mais rápido. Devem, portanto, serem podadas com freqüência. A exceção fica por conta de certas espécies utilizadas como elemento ornamental, como a Grama Preta, que pode atingir até 10cm ou mais. A necessidade de poda pode ser verificada pelo tamanho das folhas. Em geral, ao atingirem 2 a 3cm já podem ser podadas.

Adubação
É preciso garantir nutrientes para o gramado. Além de material orgânico, o sólo precisa de fertilizantes ricos em nitrogênio, fósforo e potássio. Isso é feito através da adubação orgânica e /ou química. Aqui, todo cuidado é pouco, pois o adubo pode queimar as folhas. Por isso, quando a adubação é feita, o gramado deve ser muito regado. Pode-se utilizar 20g, por exemplo, de NPK ( uma combinação de material orgânico e fertilizantes ) para cada m2 de área gramada. Sob árvores, a dosagem deve ser dobrada. O recomendável é contar com serviços de profissionais, que saberão executar o serviço sem causar danos à grama. Geralmente, a adubação é feita na primavera, mas também varia de acordo com cada espécie.

Um bom Adubo para gramas é a que fornece uma boa quantidade de nutrientes ao solo. O gramado precisa desses nutrientes em qualidade e quantidade suficiente para mante-lo verde e saudável.
O Adubo para gramas química pode ser utilizada, mas quando o fazer use em pequena quantidade e com muita irrigação. Essa adubação deve ser feita apenas no início da primavera.
Para evitar o aparecimento de pragas entre as juntas do pavimento intertravados de concretos use a mistura de água com algum herbicida e regue-o. Mas um aviso. Todo cuidado é pouco na adubação para gramas. Esse tipo de adubação pode queimar as folhas. Após fazer o Adubo na gramas deve ser muito bem regado.

domingo, 23 de setembro de 2012

- Tipos de Grama


GRAMA SANTO AGOSTINHO:

Nome Científico
Stenotaphrum secundatum
 
Características
Folhas de largura e comprimento médios, lisas e sem pelos. Cor verde-escuro, estolões abundantes.
 
Principais vantagens
Adapta-se bem ao litoral e a áreas semi-sombreadas. Bastante rústica, resiste bem às pragas e doenças.
 
Principais indicações 
Areas semi-sombreadas e litorâneas, casas campo e praia, jardins residenciais.




GRAMAS BERMUDAS


Nome Científico
 Cynodum Dactylum
 
Características
Folhas estreitas, crescimento rápido, cor verde - vivo.
 
Principais vantagens
Embora muito macia, tem alta resistência ao pisoteio e regenera-se rapidamente quando submetida a maus-tratos.
 
Principais indicações
Playgrounds, campos de futebol, pólo, tênis e outros esportes.





GRAMA COREANA

Nome Cientifico
Zoysia tenuifolia Trin

É uma herbácea perene, rasteira, rizomatosa das Ilhas Mascarenas, de 10-15 cm de altura, de folhas macias, muito finas e compactas, origem do nome grama-veludo. Utilizada para formação de gramados a pleno sol. O crescimento em altura é muito lento, reduzindo e espaçando o número de cortes. Não sendo podada forma verdadeiro colchão. Quando podada tem o inconveniente de ficar exposta a ramagem inferior desprovida de folhas, com aspecto de seca. Não é muito resistente ao pisoteio e requer solo enriquecido e irrigação periódica. Multiplica-se por placas e por divisão de touceiras.
Pode ser adquirida nas formas de sementes; mudas.





GRAMA ESMERALDA 


Com folhas estreitas, pontiagudas, de cor verde-esmeralda, essa é a variedade de grama mais produzida e comercializada no Brasil. Razoavelmente resistente ao pisoteio, é indicada para uso em jardins residenciais, condomínios, playgrounds etc. Não deve ser utilizada em locais de tráfego intenso, nem em áreas sombreadas.
Deve ficar a sol pleno, mas tolera um pequeno período de sombra. Em locais muito sombreados, a vegetação fica rala e estolada. 
Corta sempre que a altura for maior que 3 cm. Adubar para manter a coloração intensa.




GRAMA SÃO-CARLOS  


Nome científico 
Axonopus compressus

Também conhecida como grama curitibana e grama-tapete, possui folhas largas, lisas, de cor verde intensa. É indicada para jardins públicos, residências, sítios e fazendas. Ela se adapta a locais de meia sombra e de sol pleno. Tolera também locais úmidos e frios.

Principais vantagens
Ambientação em áreas ensolaradas e semi-sombreadas.
Crescimento pouco intenso
Resistente a pragas e ervas daninhas.
Forma gramado denso

Desvantagens
Não se adapta a solos pobres e regiões secas
Pode apresentar doenças e pragas dependendo da Região
Manutenção alta para manter o gramado bonito (Pequeno intervalo de corte)

Cuidados especiais
Irrigar nas épocas de estiagem. Cortar sempre que altura for maior 2-3cm.



GRAMA BATATAIS 


Nome científico 
Paspalum notatum

Rústica, de fácil adaptação, a grama batatais tem folhas longas, firmes, de coloração verde-clara. Essa espécie pode ser utilizada em campos de futebol, jardins públicos e locais com tráfego intenso, devido à sua resistência. O cultivo pode ser feito até mesmo em solos mais pobres. Mas não deve ser empregada em áreas à sombra ou meia-sombra. Indicada também para cobertura de aterros.

Principais vantagens
Grande rusticidade
Baixo custo
Resistência à seca
Adapta-se à solos pobres

Desvantagens
Crescimento (Menor Intervalo de Corte)
Susceptível à incidência de pragas

Principais indicações
É muito utilizado na contenção de erosões, taludes, áreas industriais, laterais e canteiros centrais de rodovias, etc...

Cuidados especiais
Inicialmente sua manutenção será mais complicada, por ela não ser isenta de pragas.
Ela deve ser molhada durante os vinte primeiros dias de plantada.