domingo, 23 de setembro de 2012

A história das Gramas '

Gramas


O cultivo de grama no Brasil começou por volta de 1974, quando o engenheiro agrônomo Minoru Ito, após estágio nos Estados Unidos, onde aprendeu técnicas de cultivo, se associou a uma empresa de jardinagem e paisagismo, de propriedade do engenheiro agrônomo René Luiz Barreto. Juntos fundaram a Itograss e lançaram no mercado as primeiras gramas cultivadas, chamadas zoysia ou grama coreana.

No Brasil entre os principais mercados consumidores, destacam-se obras públicas, parques industriais, áreas esportivas (futebol e golfe, principalmente) e jardins residenciais. Nos últimos anos a área esportiva, foi responsável por 20 a 25% do total de grama consumida, sendo este aumento atribuídos em grande parte á construção de campos de golfe, que demandam aproximadamente 50 ha de grama por campo. No Brasil há cerca de 77 campos e/ou clubes de golfe oficiais e em torno de 40 particulares.


Pesquisas cientificas tem documentado muitos benefícios de um gramado para o meio ambiente. Um gramado bem mantido proporciona um local confortável e seguro para diversão e prática de esportes, libera oxigênio (cerca de 58 m2 de área gramado libera por dia, O2 suficiente para uma pessoas); refresca o ar e com isto contribui para os esforços de reduzir a tendência de aquecimento global (pode diminuir a temperatura do ambiente em até 16,5 oC em relação a uma superfície com asfalto); reduz a emissão de CO2 (absorve grande quantidade de CO2 para realizar fotossíntese durante o ano todo) atenuando o efeito estufa e controla a poluição do solo (as raízes e estolões funcionam como um filtro absorvendo o que passa por ela). 
Gramados são utilizados para controle de erosão do solo, sendo seis vezes mais efetivos em absorver a água da chuva que uma lavoura de trigo e quatro vezes mais que uma lavoura de feno. A quantidade de sedimentos perdidos de área gramada é dez vezes menor do que a cobertura por palha. Além do que um gramado bem cuidado pode elevar valorizar o preço de um imóvel.
 

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