Gramas
O
cultivo de grama no Brasil começou por volta de 1974, quando o engenheiro
agrônomo Minoru Ito, após estágio nos Estados Unidos, onde aprendeu técnicas de
cultivo, se associou a uma empresa de jardinagem e paisagismo, de propriedade
do engenheiro agrônomo René Luiz Barreto. Juntos fundaram a Itograss e lançaram
no mercado as primeiras gramas cultivadas, chamadas zoysia ou grama coreana.
No Brasil entre os principais mercados consumidores, destacam-se obras públicas, parques industriais, áreas esportivas (futebol e golfe, principalmente) e jardins residenciais. Nos últimos anos a área esportiva, foi responsável por 20 a 25% do total de grama consumida, sendo este aumento atribuídos em grande parte á construção de campos de golfe, que demandam aproximadamente 50 ha de grama por campo. No Brasil há cerca de 77 campos e/ou clubes de golfe oficiais e em torno de 40 particulares.
Pesquisas
cientificas tem documentado muitos benefícios de um gramado para o meio
ambiente. Um gramado bem mantido proporciona um local confortável e seguro para
diversão e prática de esportes, libera oxigênio (cerca de 58 m2 de área gramado
libera por dia, O2 suficiente para uma pessoas); refresca o ar e com isto
contribui para os esforços de reduzir a tendência de aquecimento global (pode
diminuir a temperatura do ambiente em até 16,5 oC em relação a uma superfície
com asfalto); reduz a emissão de CO2 (absorve grande quantidade de CO2 para
realizar fotossíntese durante o ano todo) atenuando o efeito estufa e controla
a poluição do solo (as raízes e estolões funcionam como um filtro absorvendo o
que passa por ela).
Gramados
são utilizados para controle de erosão do solo, sendo seis vezes mais efetivos
em absorver a água da chuva que uma lavoura de trigo e quatro vezes mais que
uma lavoura de feno. A quantidade de sedimentos perdidos de área gramada é dez
vezes menor do que a cobertura por palha. Além do que um gramado bem cuidado
pode elevar valorizar o preço de um imóvel.
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